sexta-feira, 18 de julho de 2014



“Encontrei o Deus da Universal”
Bom dia, bispo!
Gostaria de contar um pouco da minha história e de como a vida de renúncia e sacrifício do senhor, dos pastores e dos bispos mudou e tem mudado a minha vida.
Eu sempre fui uma criança doente, e tanto eu como a minha irmã vivíamos sempre internadas em hospitais. Me lembro de que passávamos semanas internadas com doenças que os médicos não descobriam as causas. Os meus pais sempre brigavam a ponto de o meu pai pegar faca e outras coisas para tirar sangue da minha mãe.
Lembro que por muitas vezes minha mãe pegava os quatro filhos e saía de madrugada sozinha conosco, fugindo do meu pai, pois ele não era só violento com ela, mas com os filhos também. E para nos defender, ela fugia dele sem ter rumo certo e sem ninguém para ajudá-la.
Tínhamos momentos felizes, mas na maioria das vezes era terrível! Meu pai manifestava com encostos e, muitas vezes, eles nos faziam sentar com eles e comer aquelas comidas oferecidas.
Meus pais, na virada do ano, apresentavam oferendas aos encostos (à chamada “rainha do mar”). Mas eles o faziam sem ter o entendimento que temos hoje de que tais entidades são demônios.
Com certeza estava aí o motivo de tantas doenças e de tantas brigas e divisão dentro do nosso lar. Mas um dia o meu pai ouviu na rádio sobre um lugar que prometia dar um fim àqueles problemas que passávamos. Ele não quis ir ao lugar, mas disse para a minha mãe ir, e ela, graças a Deus, foi.
Ali ela chegou com a minha irmã que estava doente. Havia uma multidão enorme, mesmo assim a minha irmã se soltou da mão dela e foi em frente ao Altar, sem saber como. A minha irmã já estava bem, pois, além das doenças, ela também tinha medo de multidão e de lugares fechados (claustrofobia).
Desde esse dia a minha mãe nunca mais saiu deste Altar! E isso já faz mais de 25 anos.
Minha irmã cresceu e não se firmou, se envolveu com o mundo e depois de sofrer muito e quase morrer, ela voltou, teve um encontro com Deus e hoje é uma obreira de Deus – tanto ela como a minha querida e amada mãe servem ao Senhor Jesus!
Eu também não me firmei, sofria na adolescência com depressão e nervosismo, gostava de filmes sangrentos e vivia trancada num quarto escuro sem querer saber de ninguém. Além disso, o meu pai tentou me violentar. Ele passava a mão em mim enquanto eu dormia.

Certo dia, quando minha mãe foi para a igreja, ele tentou me violentar, mas eu corri e, graças a Deus, não conseguiu fazer o pior. A partir daquele dia passei a ter medo de ficar sozinha com ele.
Eu também sofria muito na vida sentimental: gostava de quem não gostava de mim, e de quem gostava de mim eu não gostava; por muitas vezes, eu até maltratava. Tinha muitos amigos, era bem popular em tudo, mas sempre com um vazio tremendo dentro de mim, que eu não sabia por quê.
Um dia voltei para a Igreja. Estava no grupo de jovens na época. Evangelizava, cuidava da igreja, mas ainda tinha laços com o mundo, com um namorado que só me fazia sofrer, mas que eu não conseguia ficar longe. Então saí da Igreja novamente, pois havia ido morar com esse namorado e, por mais que a minha mãe me aconselhasse a não ir embora, eu fui.
Fui e foi a maior burrice que eu fiz. Abandonei a Deus e com isso tive um casamento frustrado, com brigas, miséria, ciúmes... Tinha vontade de matar meu marido e quase matei meu filho, ao agarrá-lo pelo pescoço. O meu bebê tinha apenas um ano e meio de idade e eu quase o matei.
Na época em que tentei matar meu filho, eu tinha voltado novamente para a Universal, pois já estava cansada de tanto sofrimento. Lá encontrei obreiras e pastores que me ajudaram muito, mas como estava em processo de libertação, vivia num conflito dentro de mim, e foi em um desses conflitos que tentei matar o meu filho. Num momento de raiva, o agarrei pelo pescoço com tanta força que ele já estava molinho. Foi quando eu senti algo tirando as minhas mãos do pescoçinho dele.
Eu não consigo explicar com palavras, mas foi como se alguém estivesse puxando as minhas mãos e livrando tanto ele quanto a mim de tamanha desgraça. Comecei a chorar e me prostrei no banheiro pedindo ajuda a Deus. Eu não queria aquilo para mim e para a minha família.
Foi uma luta tremenda para me libertar, mas, com sinceridade e determinação, eu venci e tenho vencido.
Hoje tive um encontro com o meu Deus, o Deus do senhor, bispo, o Deus da minha amada Universal.
Sou batizada com o Espírito Santo, e o dia que eu O conheci foi o dia mais lindo e inesquecível da minha vida! Foi muito mais especial do que o dia que ganhei o meu tão desejado filho. Foi uma mistura de arrependimento, alegria, gozo, força e um enorme desejo de não deixá-Lo, mas de fazer as pessoas conhecerem esse Deus que eu tinha deixado, porque só O conhecia de ouvir falar, mas que agora conhecia e conheço de fato e de verdade!

Hoje não troco meu Senhor Jesus por nada nem ninguém, rsrsrs.... Ele é tudo para mim.
Mesmo tendo o Espírito Santo, tenho muitas lutas, mas venço todas elas, e as que não venci ainda, sei que vou vencer, pois Ele é comigo! Aleluia!!!!! Pois está escrito que todos os nascidos de Deus vencem o mundo, não é mesmo, bispo? Rs!
E eu nasci e sei de Quem eu nasci e em Quem eu tenho crido!

Me desculpe pela imensa carta, rs... Mas há muito tempo estava o Espírito Santo a me cobrar para fazer isso, e eu não tinha palavras para descrever o que Ele fez e tem feito na minha vida! E ao começar a pedir direção a Ele, ao escrever, voltei ao passado, senti dor e chorei em muitas lembranças que descrevia aqui. Mas me alegrei e chorei também, só que de alegria ao relembrar de onde o meu Deus me tirou e de onde Ele tem me colocado e, principalmente, do que Ele me deu de mais valioso: o "Espírito Santo", meu Amor maior.
Obrigada, meu Jesus, por tamanho amor e misericórdia! E obrigada, bispo Macedo, meu querido e amado pai na fé, que, pelo seu sacrifício, lágrimas e humilhação, tem se deixado ser usado por Deus para mudar vidas como a minha e a de muitos.
Eu sou a Universal e não me envergonho disso!
Parabéns, Universal, pelos 37 anos de vidas transformadas!
E que venha o Templo de Salomão!!!!
Na expectativa!

Érika Teixeira, obreira de Soberana - SP

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